quinta-feira, 14 de julho de 2016

Não é só um jogo.

A questão racial no futebol é muito relativa, existem inúmeros casos de racismo, mas existem também muitos casos de luta contra o racismo.
Muitos jogadores sofrem esse tipo de preconceito, como aconteceu com o goleiro Aranha:


Aranha atuava no Santos. Nas oitavas de final da Copa do Brasil, jogavam Grêmio x Santos, na Arena do Grêmio, e após uma grande atuação deste goleiro na vitória de 2x0 do Santos, a torcida Gremista o insultou, chamando-o de "macaco" e outros xingamentos raciais, Aranha reclamou com a arbitragem e pediu para que o câmera filmasse os "torcedores" que estavam sendo racistas. Por causa desse acontecimento, a equipe do Sul foi eliminada do torneio.


A atitude do Aranha de denunciar os "torcedores" foi muito positiva, assim como o que o lateral direito Daniel Alves, ex-jogador do Barcelona fez. Num jogo do campeonato espanhol, um "torcedor" do Sevilla lançou uma banana na direção de Daniel, e o lateral reagiu pegando a banana e comendo-a. Logo depois do jogo, Neymar, seu antigo companheiro de clube, postou uma foto em seu instagram empunhando uma banana ao lado de seu filho, que segurava uma banana de pelúcia. Na legenda, o atacante do Barcelona escreveu "#somostodosmacacos". Após isso, várias celebridades começaram a postar fotos com essa hashtag, dando apoio à Daniel Alves e combatendo o racismo.



O futebol é uma ótima maneira de combater o racismo, pois esse esporte influencia muitas pessoas. No dia 10 de julho de 2016, numa final de uma copa européia, onde já ocorreram vários regimes fascistas, um jogador negro da seleção de Portugal chamado Éder, nascido na Guiné-Bissau, fez um belo gol no final do jogo, consagrando a seleção Portuguesa campeã da Eurocopa, primeiro título importante na história do futebol português. Éder virou manchete em todos os jornais europeus, sendo consagrado como herói.


O torcedor pode provocar o jogador, como ocorre em praticamente todos os jogos. Porém, xingar o jogador pela sua cor de pele é crime, e deve ser combatido. Jogadores e torcedores fazem campanhas e levantam cartazes para acabar com o racismo, e esperamos que em breve, não só o futebol, mas o mundo inteiro respeite o próximo independente da sua etnia.



                                                Perfil do Autor

Gabriel Wink Marinho

Apaixonado por futebol


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