Não só no Brasil, mas também no mundo inteiro, a maioria das informações que chegam ao público foram manipuladas de algum jeito. Seja pela televisão, jornal, revistas ou internet é mais comum do que se imagina haver algum tipo de imposição de opnião ou tentativa de induzir o público a pensar do jeito que o emissor deseja. Além de manchetes e "slogans", o uso de imagens é importantíssimo para conseguir a resposta adequada do público.
A mídia é utilizada como propagação de ódio em alguns casos, podendo ter como alvo o lado político oposto ao governo atual, ou, dependendo da revista, o objetivo é desestabilizar o governo e seus seguidores. Um exemplo foi, no início deste ano, a publicação de uma capa de revista com a foto da ex-presidente Dilma Roussef gritando, seguida de dizeres machistas, dando a entender que mulher é histérica e não tem controle emocional suficiente para assumir cargos que seriam "de homem".
Um outro caso de indução de pensamento que não é raro no Brasil, é a presença da igreja em todos os meios de comunicação. Da televisão à até mesmo cargos políticos muito altos, é extremamente comum ver religiosos propagando "a palavra de Deus" e "os bons costumes", sempre a favor da "família tradicional brasileira". O impacto causado por essas palavras e esses conceitos afetam a sociedade de uma forma que vem piorando diariamente, espalhando a misoginia e o preconceito com todas as minorias.
Devido à tais acontecimentos diários no país, se torna mais difícil a erradicação da manipulação de imprensa, principalmente enquanto existirem beneficiados com tamanha maldade. O brasileiro deve iniciar um processo de libertação e começar a rever seus ideais para conseguir pensar por si mesmo e construir novos conceitos para, finalmente, se livrar dessa prisão mental.
Perfil da Autora
Carolina Eifler
Muito de humanas. Problematizadora.
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