Seleção brasileira de vôlei feminino: primeira modalidade brasileira a conquistar o bicampeonato olímpico de forma consecutiva.
Muitas delas deixam suas casas aos 14 anos em busca do sonho: jogar vôlei. Mudaram de estado, abandonaram o conforto de suas casas e a companhia de suas famílias para participar de um time profissional. Fortes, Independentes, simpáticas, donas de si e
REVOLUCIONÁRIAS, essas são as meninas do vôlei feminino do Brasil.
Além do bicampeonato olímpico, em Beijin 2008 e Londres 2012, as meninas almejam (e fortes na disputa) o tricampeonato olímpico no Rio 2016. O vôlei feminino brasileiro foi campeão do Grand Prix (campeonato mundial de voleibol) 11 vezes, com o décimo primeiro título na vitória ontem, contra os Estados Unidos.
Dentre todas as meninas que já fizeram e fazem parte desse time, aqui ressalto:
- Thaisa Daher: bicampeã olímpica, é considerada a melhor meio de rede do mundo.
- Naiane Rios: foi campeã mundial na categoria sub23, almeja seu primeiro campeonato olímpico, homossexual e feminista assumida.
- Fabiana Alvim: bicampeã olímpica, hoje não participa mais da seleção por conta de sua idade, foi considerada a melhor líbero do mundo.
- Fabiana Claudino: bicampeã olímpica, negra, atual capitã da seleção e busca fortemente seu tricampeonato olímpico.
- Natália Zilio: campeã olímpica, passou por duas cirurgias para tirar dois tumores de seus joelhos, os médicos disseram que ela nunca mais ia jogar e, atualmente, se encontra como melhor jogadora do Grand Prix.
- Hélia Souza: famosa "fofão", referencia no voleibol mundial, campeã olímpica, jogou profissionalmente ate seus 45 anos, quando se aposentou.
- Jaqueline Carvalho: deixou sua casa e mudou de estado aos 14 anos, bicampeã olímpica que concilia seus treinos com o tempo para cuidar de seu filho de 3 anos.
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| Naiane Rios |
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| Jaqueline Carvalho |
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| Fabiana Alvim |
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| Natália Zilio |
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| Fabiana Claudino |
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| Thaisa Daher |
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| Hélia Souza |
Cada um desses exemplos foi ressaltado por serem jogadoras com conquistas renomadas, algumas mencionadas com superações incríveis, e outras, com características que, há muito, fariam de uma mulher, uma pessoa praticamente inexistente (como ser homossexual ou negra). Lembrando que a primeira seleção brasileira de vôlei feminino foi formada em 1951, apenas a 65 anos atrás.
Essas mulheres são um exemplo para todas nós que, hoje, nos sentimos incapazes, que sentimos que não podemos conquistar o que queremos porque somos meninas. Podemos sim! E muito! Se tem uma coisa que mulher pode, é poder. E que essa seleção brasileira de vôlei feminino só cresça, que ganhe cada vez mais títulos e continue e mostrar a todas nos, o poder do sexo feminino!
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| Beijin 2008 |
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| Londres 2012 |
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| Rio 2016 |
Perfil da Autora
Mariana Bittencourt
O que estou fazendo aqui eu não sei, mas pelo menos sei calcular a área do triângulo equilátero de lado 2.
Muitas delas deixam suas casas aos 14 anos em busca do sonho: jogar vôlei. Mudaram de estado, abandonaram o conforto de suas casas e a companhia de suas famílias para participar de um time profissional. Fortes, Independentes, simpáticas, donas de si e REVOLUCIONÁRIAS, essas são as meninas do vôlei feminino do Brasil.
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